ATA DA VIGÉSIMA SEGUNDA SESSÃO SOLENE DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA LEGISLATURA, EM 27.08.1990.

 


Aos vinte e sete dias do mês de agosto do ano de mil novecentos e noventa reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha, a Câmara Municipal de Porto Alegre em sua Vigésima Segunda Sessão Solene da Segunda Sessão Legislativa Ordinária da Décima Legislatura, dedicada a homenagear o Recanto do Tio Flor pelo transcurso do seu décimo aniversário de fundação. Às dezoito horas e trinta e seis minutos, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e solicitou aos Líderes de Bancada que conduzissem ao Plenário as autoridades e personalidades convidadas. Compuseram a Mesa: Vereador Valdir Fraga, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre e proponente da homenagem; Senhor Alceri Garcia Flores, homenageado; Senhora Flora Georgina Flores, esposa do homenageado; Jornalista Firmino Cardoso, representando a Associação Riograndense de Imprensa; Professora Rosa Maria Malheiros, Diretora Financeira e Administrativa da CRTUR, representando a Presidência da Instituição; Doutor Rodi Pedro Borghetti, representando o Secretário de Cultura do Rio Grande do Sul; Senhor Romildo Valandro, Presidente da ABRASEL; Bacharel José Carlos Mello D’Ávila, Diretor-Presidente da EPATUR; Ver. Artur Zanella e Verª Bernadete Vidal, na ocasião, Secretária “ad hoc”. Após, o Senhor Presidente convidou os presentes a, em pé, assistirem a interpretação, pela cantora Fátima Gimenez, do Hino Riograndense. Em prosseguimento, o Ver. Valdir Fraga fez pronunciamento alusivo à homenagem, como autor da proposição e em nome da Casa, discorrendo sobre a importância do décimo aniversário do Recanto do Tio Flor, especialmente por se tratar de um estabelecimento que reúne e congrega as raízes e as tradições do Estado do Rio Grande do Sul, tanto na culinária como na questão cultural e artística. Enfatizou, ainda, que o décimo aniversário daquele estabelecimento significa a maturidade e a plena realização dos ideais do Sr. Alceri Garcia Flores, de cultuar as tradições do Rio Grande. Após, o Senhor Presidente anunciou a apresentação dos cantores Lima e Leninha, interpretando a música “Recanto do Tio Flor” e, a seguir, a apresentação do cantor Juarez Bitencourt, interpretando a música “Cantiga da Esperança”. Em prosseguimento, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Senhor Alceri Garcia Flores, proprietário do Recanto do Tio Flor, o qual agradeceu a homenagem prestada, salientando a importância de todos os funcionários, artistas e demais pessoas ligadas à equipe de trabalho daquela casa que contribuem para a labuta diária e sucesso do Recanto. Discorreu, ainda, sobre os caminhos percorridos pelo tradicionalismo gaúcho e sobre sua satisfação e orgulho pelas homenagens hoje recebidas. Após, o Senhor Presidente anunciou a apresentação da cantora Loma, acompanhada do violinista Cao Guimarães, interpretando a canção “Bom dia!”, de Cao Guimarães. E, após, concedeu a palavra ao Sr. Alceri Garcia Flores, o qual procedeu à apresentação do Ballet Folclórico Sul Brasileiro, que interpretou quadro de danças gaúchas. Ainda, o Sr. Alceri Garcia Flores procedeu à chamada dos funcionários do Recanto do Tio Flor, Srª Talita de Aguiar e Sr. Levino Correa, os quais receberam placa homenageativa, de parte daquele estabelecimento; tendo sido a entrega feita pelo Ver. Valdir Fraga. Após, o Senhor Presidente chamou Carolina, José Renato e Filipe, filhos do casal Flores, a fim de que procedessem, em nome deste Legislativo, à entrega de ramalhetes de flores a seus pais. Ainda, o Senhor Presidente anunciou a apresentação do Ballet Folclórico Sul Brasileiro, interpretando quadro de danças latinas. Às vinte horas e nove minutos, o Senhor Presidente levantou os trabalhos da presente Sessão, convidando os presentes para o coquetel de confraternização a acontecer, no Salão Nobre desta Casa, logo após esta Sessão, e convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Ver. Valdir Fraga e secretariados pela Verª Bernadete Vidal, esta como Secretária “ad hoc”. Do que eu, Bernadete Vidal, Secretária “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após ser distribuída em avulsos e aprovada, será assinada pelos Senhores Presidente e 1º Secretário.

 


O SR. PRESIDENTE: Damos início à Sessão Solene destinada a homenagear o “Recanto do Tio Flor” pelo transcurso do seu 10º aniversário de fundação, por Requerimento de autoria deste Vereador, aprovado por unanimidade.

Sejam bem-vindos os amigos, as autoridades, os funcionários e parentes. Familiares do Recanto do Tio Flor.

Anunciamos a apresentação da Cantora Fátima Gimenez.

 

(A cantora Fátima Gimenez se apresenta.)

 

O SR. PRESIDENTE: (Lê.)

“Elaborado a partir da necessidade de retratar os costumes gaúchos, tanto no que tange à indumentária como na culinária, costumamos dizer, sem medo de errar, que o Recanto do Tio Flor tornou-se, há muito tempo, um pedaço do Rio Grande rural em plena capital.

Espaço cultural, como ficou convencionado denominar-se, reúne em suas dependências poetas, compositores, sapateadores, músicos e cantores desta terra, preservando, sempre, as verdadeiras raízes tradicionalistas do Estado. Independentemente de modismos, mas sempre atento às novas linguagens usadas para apresentar a arte, a cultura e as tradições gaúchas, o Recanto do Tio Flor comemora o seu décimo aniversário, constituindo-se num ponto de encontro de quem se preocupa com as coisas verdadeiramente nativas ou de quem quer conhecê-las.

A proposta de Alceri Garcia Flores é hoje uma realidade. Tornou-se um verdadeiro símbolo de nossos costumes. Propaga pelo Brasil inteiro a dança, a música e a culinária crioula.

Nossa saudação muito fraterna a esse gaúcho, que honra as nossas mais genuínas tradições, bem como a todos que o acompanham nessa empreitada que dignifica o Rio Grande do Sul.

Ouviremos a seguir, na interpretação de Lima e Leninha, a música "Recanto do Tio Flor”.

 

O SR. LIMA: Gastaríamos de prestar a nossa homenagem pelo transcurso dos 10 anos de existência do Recanto do Tio Flor, pois é um prazer participar desta homenagem através do trabalho que vimos desenvolvendo.

Homenageamos ao Tio Flor, aos funcionários da Casa, a todos os presentes e, especialmente, ao Sr. Presidente, Ver. Valdir Fraga, autor da proposição, cantando a música que gravamos em homenagem ao Recanto do Tio, que tem o mesmo título.

 

(Os cantores fazem a apresentação.) (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE: A seguir, anunciamos a apresentação do cantor Juarez Bitencourt, interpretando a música "Cantiga da Esperança".

Passamos a palavra ao homenageado, Sr. Alceri Garcia Flores.

 

O SR. ALCERI GARCIA FLORES: Sr. Presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Eminente Vereador Valdir Fraga; minha querida amiga, Verª Bernadete Vidal; meu amigo, Ver. Artur Zanella; meu Presidente da ABRASEL do Rio Grande, Romildo Valandro; meus amigos, como José Carlos D'Ávila, da EPATUR.

Este é um momento de muita satisfação, de muita alegria por ter, mais uma vez, a felicidade de ser convidado a esta Casa, a esta que é a Casa do Povo da Cidade de Porto Alegre, reconhecendo o trabalho que desempenhamos. Estamos mais felizes, ainda, porque esse trabalho não é só meu, desta vez se reconhece o trabalho de toda uma equipe e tenho a felicidade de ter nesta equipe de hoje alguns daqueles que ajudaram a criar, a implantar a idéia do Recanto do Tio Flor. O Recanto nasceu da necessidade que senti, em virtude de ter morado alguns anos no Estado do Amazonas, de encontrar um pouco mais das coisas do Rio Grande. E, ao chegar a Porto Alegre, procurava a música, a dança, os fatos históricos, os pontos turísticos que os livros falavam, e não encontrava. Tendo voltado para dentro do mesmo restaurante de onde havia saído quase garoto, ao iniciar a faculdade, ao ir para o Amazonas como Oficial R2 do Exército, eu procurava uma área de especialização, algo que não tivesse nesta Porto Alegre e que me pudesse oferecer uma possibilidade maior de alcançar algum sucesso. Ao assistir a um espetáculo de dança folclórica, na inauguração do Teatro Renascença, vi que era daquelas coisas de que eu havia sentido falta e não havia encontrado. Talvez melhor se pudesse atingir isso com uma casa onde fosse servida comida típica e, apoiados no trabalho do grupo "Os Muripás", iniciamos a concretização dessa idéia em 27 de agosto de 1980. Naquele momento, alguns colegas, donos de outros restaurantes, de maneira amistosa, com muito carinho, disseram-me que talvez eu estivesse fazendo alguma coisa da qual poderia me arrepender no futuro. Mas, como jamais fiz alguma coisa em que não acreditasse plenamente, continuei convicto de que este era o caminho para se fazer alguma coisa a mais a nível de restaurante, a nível de comunidade, de cidade e que eu tinha sorte na medida em que eu fosse sedimentando a idéia, a possibilidade de fazer alguma coisa mais pensada, e modestamente até, pelo nosso Estado; daí nasceu o “Recanto do Tio Flor”.

No decorrer desses dez anos, evidentemente, não foram só alegrias. Foram momentos de muita tensão, de muita luta, foram momentos de grandes batalhas, de mudanças, de correções, mas como sempre apoiado pela equipe que mantive comigo durante este tempo; os garçons, as cozinheiras, o trabalho eficiente das faxineiras, o trabalho eficiente do meu gerente, que sempre foi uma pessoa muito amiga; o trabalho mais aprimorado, no decorrer do tempo, de profissionais de relações públicas, de profissionais da área de divulgação, da amizade que se criou nos meios de comunicações junto aos jornalistas, pelo próprio carinho que se recebia e que também nós oferecíamos quando éramos procurados. Conseguimos, então, sedimentar esta idéia. Ela que teve um momento feliz, que o tempo impôs, quando do Sesquicentenário da Revolução Farroupilha e que teve aquela idéia inicial, com a música gaúcha, com a culinária do nosso Rio Grande, aquele galpão de estância, de restaurante, pudesse ter sucesso com esta linha de trabalho. E graças a Deus teve. Naquele momento, do evento do Sesquicentenário da Revolução Farroupilha, graças a Deus andamos pela Cidade, pelas ruas, pelo País inteiro pilchados, de bombacha, de bota, de lenço e sem ter medo de que ninguém nos faça alguma chacota. E isto se deve não ao trabalho do nosso “Recanto do Tio Flor", mas ao trabalho de um elenco de pessoas. Um elenco de fatos, um elenco de eventos que aconteceram, mas que, graças a Deus, o “Recanto do Tio Flor” teve participação ativa, presente para que isto acontecesse. Não como ponto fundamental, mas como um ponto de apoio para esta coisa boa que nós gaúchos passamos até por orgulho de sermos gaúcho e sermos autênticos, passamos a ter orgulho do diferencial que temos em relação ao resto do Brasil. Não com idéias separatistas, mas sim para poder somar mais, porque nós, gaúchos, com o orgulho que temos, podendo plantar bem as nossas emoções e a nossa cultura estaremos, sem dúvida nenhuma, somando muito mais para a evolução e para a melhoria desse nosso imenso País. Cultura essa tão bem aceita, tão respeitada nos demais estados e que, sempre que a gente tem oportunidade de chegar, é recebido com um carinho muito especial. Carinho a que, tenho certeza, nós fazemos jus, porque também sabemos receber muito bem e esse receber muito bem é uma das coisas que mais preocupa a todo o quadro de funcionários, a toda a equipe, a todos os amigos que trabalham no “Recanto do Tio Flor" porque é um símbolo da hospitalidade do gaúcho, da maneira do gaúcho receber, da mesa farta, do carinho, da maneira personalizada de tratar as pessoas, nós procuramos fazer com que isso seja uma réplica no "Recanto do Tio Flor”. E, como disse, mais uma vez quero repetir, graças a esta equipe de trabalho que hoje está com a gente, mas que outros tantos passaram e deixaram muitas saudades; graças ao carinho e respeito que recebemos de cantores, músicos, compositores, bailarinos, sapateadores, se fez um rol de amizade tão grande que hoje temos aqui a Fátima Gimenez cantando o Hino Rio-grandense, que tive a felicidade de ser consultado quando da intenção de gravar e falei com a vibração que tenho que seria um marco da música gaúcha. Graças a Deus isso aconteceu. Muito obrigado Fátima por ter gravado o Hino Rio-grandense no teu disco e nos oferecer a oportunidade de ouvir a tua voz tão bonita cantando o Hino Rio-grandense para a gente. Muito obrigado também ao Juarez Bitencourt, que por muitos anos passou no nosso "Recanto" trazendo a sua mão direita tão ágil, tão talentosa no bater do violão e a sua voz forte que sempre dispensou o microfone, porque o pulmão era tão ávido de dizer bem alto as coisas do Rio Grande que ele não precisava fazer uso dos instrumentos mecânicos. Muito obrigado, Deli Miranguinha, que em todas as horas de muitos anos, já tem 6 ou 7, ele vem dos dois estados com as coisas que acontecem no nosso Rio Grande. O De Lima é aquele esteio que se fundamentou com a estrutura da casa e já faz parte e não estranha que vieram a este evento também trazer o seu recado aos 10 anos do “Recanto do Tio Flor”, que entraram numa outra fase, que vieram somar o momento em que a gente reavaliava o trabalho dos 10 anos e trouxeram um brilho todo especial para este momento de reavaliação. Muito obrigado ao velho Tchê, que nasceu junto ao “Recanto”. Uma história muito pitoresca, que vou me permitir omitir agora, mas um grande irmão, um grande parceiro. Muito obrigado, Pedrinho Guerra, que hoje integra e que já fez parte do quadro de música do “Recanto” também, que hoje integra a Casa e aquele filho mais novo que o “Recanto” gerou, que é o “Ballet Folclórico Sul-Brasileiro”. Muito obrigado, também, Omar Santos por ter somado junto com a gente. Muito obrigado Elton Saldanha. Muito obrigado a Zé Cláudio Machado. Muito obrigado a Jorge Trindade. Muito obrigado Sandra Me. Enfim, muito obrigado, Antoninho. Muito obrigado Serginho Teixeira. Muito obrigado a todos que aos poucos vieram construindo estes 10 anos. Evidentemente que lembrar de memória todos os nomes ficaria um pouco difícil, mas pelo menos foram lembrados os que estão presentes, com carinho redobrado.

No decorrer deste tempo, tentando ser uma pessoa mais útil, tentando fazer com que o “Recanto do Tio Flor” se integrasse mais à comunidade, fosse útil à comunidade com a qual convivia, da qual sobrevive, porque nenhuma casa de espetáculos, por mais requintada que seja, ela sobrevive sem o apoio da comunidade em que ela está instalada, por mais direcionada que ela seja pelo turismo externo, ela precisa da base, da presença permanente da comunidade local, e aquele extra, aquele algo mais que infelizmente no nosso Brasil ainda é sazonal, é uma coisa que acontece em temporadas, que é o turismo muito bem-vindo, muito bem recebido, muito bem recebido pelo nosso Rio Grande e pela nossa Porto Alegre.

Nesta integração, na busca neste trabalho, surgiu o primeiro personagem regional do Brasil, buscando servir a esta comunidade, divulgando a cultura em outras plagas, em outras querências dentro e fora do Brasil, que foi o personagem Tio Flor e que a partir daí tive a felicidade de ter recebido das crianças que tiveram abrigo em nosso recanto e minhas amigas pessoais, das pessoas que gostam daquele cantinho, tão terra, tão chão, tão Porto Alegre, tão Rio Grande. Recebi, então, o carinhoso apelido de Tio Flor, e passei a viver este personagem voltado a bem receber, a bem representar as coisas da nossa terra. Posteriormente, voltado para a idéia de rejuvenescer o visual do folclore gaúcho, e quem sabe do folclore latino-americano, buscando não cometer heresias, mas chegando àquela risca que divide o sensato daquilo que a história diz, chegando às margens de ser, de aceitar, pelo menos de tentar compor com aquelas uma nova forma, correr o risco da crítica, mas mesmo assim achando que a idéia era válida, criamos o “Ballet Folclórico Sul-Brasileiro”.

Então, hoje, o “Recanto do Tio Flor” tem dois projetos distintos, paralelos, vivos, voltados a fazer com que a criança desde cedo viva as suas coisas, a sua terra, o seu folclore, viva o turismo, para que venha com esta conscientização valorizar a nossa cultura. E o Ballet Folclórico, aquela idéia viva, ativa, ardente, aquela maneira nova que nós entendemos para colocar o nosso folclore em qualquer parte do mundo, com todos os recursos técnicos que a tecnologia nos oferece, com luzes, laser, néon, com o que for necessário o que pudermos dispensar dentro de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, para ter um Escala gaudério para mostrar aquela arte que temos, que é nossa e que precisamos valorizar e com isto dando sustentação para que grupos de folclore sobrevivam e que esta cultura jamais morra.

Quero saudar, também, o trabalho fantástico que é feito pelos CTGs, pois esta escola, Senhores, não pode morrer. E nós sabemos que temos a felicidade de encontrar, de termos CTGs por todo o canto do País. Inclusive fui convidado a fazer show na Semana Farroupilha no Centro Gaúcho da Bahia. Isso nos dá um prazer enorme, porque vem mostrar que a nossa cultura vem encontrar solo fértil em todas as regiões do País. E não só do País, porque com o Ballet Folclórico tivemos a felicidade de deixar nos Estados Unidos o primeiro CTG, para que o Tio San aprenda como nós vivemos aqui.

Acho que me alonguei, mas precisava dizer essas coisas.

Muito obrigado a esta Casa do Povo de Porto Alegre, que tem estado conosco, que tem reconhecido o trabalho que temos procurado fazer.

Muito obrigado a todos os amigos desta Casa, porque temos certeza que a alguns, muitas vezes, muitos favores pedimos, para que fosse possível continuarmos nestes 10 anos de existência.

Agradecemos ao Sr. Presidente e a todos os senhores presentes. Muito obrigado. (Palmas.)

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Ouviremos, agora, uma apresentação da cantora Loma.

 

A SRA. LOMA: Gostaria de expressar, nesta hora, os meus agradecimentos a Alceri Flores. Estamos muito felizes em poder participar desta homenagem à primeira casa de Porto Alegre que abriu espaço para a cultura do Rio Grande. Sinto-me honradíssima neste momento, e quero desejar ao Recanto e ao Alceni que todos os seus projetos se realizem. Os artistas todos estão torcendo por isto.

 

(Faz a sua apresentação.)

 

O SR. PRESIDENTE: Passo a palavra ao Sr. Alceri Flores, para a apresentação dos próximos números.

 

O SR. ALCERI GARCIA FLORES: Vamos trazer para vocês este trabalho do Ballet Folclórico Sul-Brasileiro. É um grupo de pessoas que amam aquilo que fazem e, justamente por isto, o fazem muito bem. Para que vocês também tenham esta mesma certeza é que o trazemos até aqui.

 

(O Ballet faz a sua apresentação.)

 

O SR. ALCERI GARCIA FLORES: Como já disse antes, muitas pessoas passaram pelo Recanto e deixaram saudades. Temos dois exemplos a serem seguidos que começaram a passar por aquele momento crítico de implantar a idéia do Recanto do Tio Flor. Convidaria uma pessoa para que venha até a Mesa e receba das mãos do Presidente desta Casa, Ver. Valdir Fraga, uma placa de prata, agradecendo por estar conosco nesta luta de 10 anos, a Talita

 

(A Talita recebe a placa de prata.)

 

O SR. ALCERI GARCIA FLORES: Convidamos, também, para que venha até a Mesa uma pessoa que é um símbolo do próprio Recanto, meu braço direito, meu amigo pessoal, um grande sujeito, em que tenho a felicidade de confiar e que espero poder confiar por mais 10 anos, cujo nome é Levino Correa.

 

O SR. PRESIDENTE: Convidamos os filhos do casal Flores para que façam a entrega de dois ramalhetes a seus pais em nome da Casa.

 

(Os filhos Carolina, Renato e Felipe fazem a entrega.)

 

O SR. PRESIDENTE: Anunciamos, novamente, a apresentação do Balett Folclórico Sul-Brasileiro, que interpreta danças latino-americanas.

 

O SR. ALCERI GARCIA FLORES: Queria aproveitar este intervalo para agradecer às pessoas que ajudaram com muito sangue, com muita fibra, para que este evento pudesse acontecer numa segunda-feira à noite. Gostaria de agradecer à EPATUR pelo carinho, pela força que deu, agradecimentos que são extensivos à Maria Luiza, ao Édison, ao Eng. Kurt, às quituteiras de Guaíba, que passaram a noite inteira preparando os quitutes que vamos saborear daqui a pouco. Aproveitamos a oportunidade para agradecer à Câmara de Vereadores pela sua estrutura, à Chefia do Gabinete do Ver. Valdir Fraga, que foi incansável conosco, ao Oscar, ao Tuca, que estão fazendo o som e também à Cia. Cervejaria Brahma, que ofereceu a parte líquida que vamos degustar daqui a pouco.

Vamos apresentar os três músicos talentosos com que temos a felicidade de contar: o Pedro Santos, o Velho Guerra e o Pedro Chê, que se manifestam mais ou menos assim:

 

(O grupo musical apresenta músicas latino-americanas.)

 

O SR. ALCERI GARCIA FLORES: Na próxima apresentação trazemos o quadro das danças folclóricas latino-americanas na nossa visão, com respeito à visão de qualquer outra pessoa, cruzando o Uruguai a nado, buscando mais forte o espanhol na América Latina, sentimos que o lendário, que o corrente, une o casal continente, Pai-Brasil, Mãe-Argentina.

 

(Grupo de danças se apresenta.)

 

O SR. ALCERI GARCIA FLORES: Quero homenagear quatro pessoas, sou um sujeito muito feliz, de muitos amigos, que tem dois casais de pais: quero homenagear e pedir palmas à Líbia e ao Juvenal. (Palmas.) E ao Sr. José e Dona Ofélia. (Palmas.)

 

(Segue apresentando o elenco.)

 

O SR. PRESIDENTE: Terminadas as apresentações, dou por encerrados os trabalhos da presente Sessão, convidando os presentes a passarem ao Salão ao lado onde serão recepcionados com um coquetel. Estão levantados os trabalhos.

 

(Levanta-se a Sessão às 20h09min.)

 

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